<br>Fujimori detido no Chile
A polícia chilena deteve, segunda-feira, o ex-presidente do Peru, Alberto Fujimori, acusado no seu país de vários crimes de corrupção e violação dos direitos humanos durante os dez anos em que exerceu o mais alto cargo da nação.
Muito embora os mandatos de captura emitidos no Peru nem sempre sejam considerados válidos no Chile, Fujimori foi levado pelas autoridades ao abrigo de um pedido de extradição enviado pelos vizinhos peruanos, isto horas depois de ter chegado a Santiago para «uma visita».
Entretanto, o ministro do interior peruano, Romulo Pezarro, viajou para a capital do Chile com o intuito de desbloquear as dúvidas sobre a legalidade dos mandatos e, posteriormente, transportar o antigo chefe de Estado para o Peru onde deverá ser julgado.
Exilado no Japão desde 2000, Fujimori anunciou recentemente a intenção de se voltar a candidatar à presidência do Peru, facto ao qual não será alheia a crise política e social que tem enfrentado o governo de Lima, alvo da contestação popular.
A viagem de Fujimori coincide ainda com a abertura de uma crise diplomática entre os dois estados sul-americanos. Na base da crise encontra-se a definição da soberania sobre uma faixa marítima de 35 quilómetros quadrados cujos recursos são fundamentais para a industria de farinha e óleo de peixe. O Peru e o Chile detém uma quota mundial de 40 e 20 por cento, respectivamente, na produção dos referidos bens e disputam à décadas uma zona de fronteira marítima central para a captura de matérias-primas.
Muito embora os mandatos de captura emitidos no Peru nem sempre sejam considerados válidos no Chile, Fujimori foi levado pelas autoridades ao abrigo de um pedido de extradição enviado pelos vizinhos peruanos, isto horas depois de ter chegado a Santiago para «uma visita».
Entretanto, o ministro do interior peruano, Romulo Pezarro, viajou para a capital do Chile com o intuito de desbloquear as dúvidas sobre a legalidade dos mandatos e, posteriormente, transportar o antigo chefe de Estado para o Peru onde deverá ser julgado.
Exilado no Japão desde 2000, Fujimori anunciou recentemente a intenção de se voltar a candidatar à presidência do Peru, facto ao qual não será alheia a crise política e social que tem enfrentado o governo de Lima, alvo da contestação popular.
A viagem de Fujimori coincide ainda com a abertura de uma crise diplomática entre os dois estados sul-americanos. Na base da crise encontra-se a definição da soberania sobre uma faixa marítima de 35 quilómetros quadrados cujos recursos são fundamentais para a industria de farinha e óleo de peixe. O Peru e o Chile detém uma quota mundial de 40 e 20 por cento, respectivamente, na produção dos referidos bens e disputam à décadas uma zona de fronteira marítima central para a captura de matérias-primas.